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quarta-feira, 23 de março de 2011

DE QUEM É ESSE JEGUE, MOÇO


Letra:DE QUEM É ESSE JEGUE MOÇO
Autor:Compositor Emídio Mendes

Sou vaqueiro da fazenda ribeirão
Numa das minhas vaqueiramas
Lá para bandas do riachão
Montado no meu cavalo manhoso
Caçando o boi mimoso
Lá encontrei um jegue                                                                                 
Numa tremenda discanceira
Cochilando debaixo de um pé de capucaieira
Arrudiei o jogue pra saber de quem era que era
Mas o jogue não tinha marca
Só um chocalho do pescoço
E um ferimento no dorso
Tive pena do jegue e toquei pelo estradão
Sem saber de quem era o jogue
Sai por ai perguntado assim

Ref : de quem é esse jegue moço
          De quem é esse jegue moço
          Sem cangalha e sem cela
          Totalmente no osso

Encontrei o vaqueiro João
Da fazenda chapadão
Ele também não conheceu o jegue sabe como é que é
Disse que o jegue só tem a marca do menino de Nazeré
E sem saber de quem é que era
Sair por ai tocando o jegue e perguntando assim

Ref : de quem é esse jegue moço
          De quem é esse jegue moço
          Sem cangalha e sem cela
          Totalmente no osso

Encontrei o vaqueiro Mané Quelé
Da fazenda Gaucho pé
Ele também não conheceu o jegue sabe como é que é
Disse que o jegue poderia ser de Maria ou de José
E sem saber de quem é que era
Sair por ai tocando o jegue e perguntando assim
Ref : de quem é esse jegue moço
          De quem é esse jegue moço
          Sem cangalha e sem cela
          Totalmente no osso

Chequei em casa tocando o jegue
A minha senhora me esperava no terreiro
Desapiei do meu cavalo ela veio me dar um cheiro
Disse que já estava com saudade desse seu velho vaqueiro
Disse que já estava com saudade desse seu velho vaqueiro

Primeiro foram as bicicletas
Depois foram as motos
Agora ninguém quer mais saber dos jegues
Sabe como é que é
Mas os jegues são importantes
Já transportaram o menino de Nazeré
Os jegues não é só de Maria e nem só de José

Ref : Mas de quem é esse jegue moço
          De quem é esse jegue moço
          Sem cangalha e sem cela
          Totalmente no osso

Um comentário:

  1. a letra desta composição faz uma homenagem aos nosso jegues, que hoje vivem por ai quase abandonados pelo o homem. No entanto os jegues são importantes pois já transportaram o menino de Nazaré!!

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